Você já se perguntou como suas emoções e comportamentos podem impactar o desenvolvimento emocional do seu filho?
Se você é uma pessoa ansiosa, talvez tenha notado que seu filho também demonstra sinais de preocupação excessiva ou medo diante de situações cotidianas. Mas será que isso é uma coincidência?
A ciência mostra que pais ansiosos podem influenciar, sim, o desenvolvimento de ansiedade nos filhos, mas calma! Essa não é uma sentença definitiva.
Existem formas de interromper esse ciclo.
Vamos entender como isso acontece e o que você pode fazer para criar um ambiente mais saudável para o desenvolvimento emocional do seu filho.
Você sabia que a ansiedade tem uma base genética? Estudos indicam que entre 30% e 50% do risco de desenvolver transtornos de ansiedade pode ser atribuído à hereditariedade. Se você ou seu parceiro lida com ansiedade, há chances de que seu filho tenha uma predisposição genética para essa condição.
No entanto, genética não é destino. O ambiente em que a criança cresce tem um peso enorme nessa equação. A maneira como você reage ao estresse, enfrenta desafios ou até mesmo expressa preocupação no dia a dia é observada e aprendida pelo seu filho.
Crianças que crescem em ambientes de alta ansiedade têm maior probabilidade de desenvolver comportamentos evitativos, baixa autoestima e dificuldade em lidar com desafios. Isso pode se transformar em transtornos de ansiedade mais sérios na adolescência ou na vida adulta, como ansiedade generalizada, fobias ou transtorno do pânico.
Mas aqui está a boa notícia: com consciência e mudanças nos comportamentos, é possível interromper esse ciclo.
Se você reconheceu comportamentos ansiosos em si mesmo ou percebe sinais disso no seu filho, não encare isso como um problema sem solução. A ansiedade é tratável, e com a ajuda certa, você pode transformar o ambiente familiar em um lugar mais seguro e acolhedor.
Na CIENTE Psicologia, nossa abordagem é voltada para ajudar você a entender seus padrões emocionais, trabalhar a ansiedade e criar relações familiares mais saudáveis. Agende uma consulta e comece a cuidar da sua saúde emocional e, como consequência, da do seu filho hoje mesmo.
Afinal, lidar melhor com suas próprias emoções é um dos maiores exemplos que você pode dar ao seu filho. Vamos juntos nessa jornada?
Essa matéria foi escrita por:
Gabriele Cheder Tedesco Abreu /
CRP – 06/142582
Psicóloga fundadora da CIENTE Psicologia